terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Obstrução desalmada

Há algum tempo, quando pedi a opinião de uma certa amiga sobre um possível tema para escrever, ela sugeriu "Por que não falas de amores e desamores?"

Fiquei pensando, como falar de um desamor? Ao menos existe essa palavra ou seria apenas um neologismo?

Pesquisando, ví que ela, se não existe, pelo menos é bastante usada, pra caracterizar uma carência de amor, desafeição ou desprezo.

Vejam como o mundo é engraçado e dá voltas. Às vezes amamos uma pessoa e, com a convivência, ou a falta dela, passamos a "desamar". Aliás, engraçada a palavra, por um breve instante isso parece "desalmar", e não é pra menos, não seria muito desalmado simplesmente "desamar" alguém?? Chega a ser mais intolerável que odiar uma pessoa, afinal, ao odiar, não necessariamente você tenha gostado, mas "desamar"?...

Terei que deixar essas perguntas para vocês pensarem. Minhas idéias são únicas, mas podem não ser verdade a todos.

Mas ao mesmo tempo que uma palavra demonstra tanta frieza e falta de sentimento, tirando apenas três letras ganhamos uma outra que tem como significado a mais bela de todas as ações, "amar".

Eu não poderia apenas falar de algo ruim, devo falar do dual dela, claro, um sentimento puro, lindo, capaz de nos transformar, de nos fazer feliz.

Quando amamos somos livres para viver. Livres pois estamos completos, tornamo-nos sábios, homens e mulheres com coração de criança.

Apenas pude escrever este texto pois aprendi, não o significado de um sentimento que antes eu não imaginava existir, mas o significado de "amar" e me tornar mais uma vez um cara sem medo de viver, e com vontade de ver a vida. por incrível que pareça, o que estava obstruindo a passagem para este texto nada mais era do que o vazio de não amar ninguém.

Abraço a todos os leitores e leitoras.

Grandes agradecimentos

domingo, 27 de setembro de 2009

A inversão de valores já se tornou clichê

No mundo em que vivemos, é cada vez mais comum a inversão de valores. A desonestidade tem como sinônimo a inteligência. Achar carteira no chão, com a identidade de alguém e não ficar com o dinheiro para si se tornou burrice. Os “inteligentes” são aqueles que ficam com o dinheiro para si, como se fossem donos daquilo, e depois, se a preguiça não impedir, devolvem às autoridades competentes.
Neste mundo, aqueles que se dedicam ao estudo e buscam cada vez mais o conhecimento são “NERD’s”, enquanto os “populares” se tornam ignorantes, mas são tachados de espertos por conseguirem uma vaga na empresa do pai (que geralmente tem estudo, para conseguir montar uma empresa) ou vagas com salário baixo em pequenos ou grandes negócios. Detalhe: são esses que vão reclamar, daqui a pouco, de desigualdade social “Por que aquele cara que inventou o Windows é rico e eu não?”.
Portanto quem tem dinheiro é cada vez mais visto com olhos ruins. “Se aquele cara tem dinheiro, por que eu não tenho?” são as principais questões de fracassados que não conseguem lutar por uma estabilidade. Não passa pela cabeça dessas pessoas que a riqueza se torna fruto de trabalho, dedicação e muito ESTUDO, com exceção daquela proveniente de roubos, claro.
Mas o que irrita profundamente é ler, em revistas e jornais, ouvir, em propagandas políticas e afins que os vilões do mundo são os ricos. Vão a merda, bando de incompetentes. Eu não tenho muito dinheiro, mas pretendo ter, e não quero que imbecis venham falar que sou o vilão da desigualdade. Afinal, quem batalhou por mim fui eu, com a ajuda, claro, dos meus pais e amigos. Não vou, de maneira nenhuma, deixar a humildade de lado, mas também serei sempre contra retardados que acham injustiça um cara que se dedicou aos estudos ganhar bem.
E agora vem o Gran Finale: pessoas com imaturidade acima de qualquer coisa, se achando as donas da verdade, falando que amor não passa de ilusão. Achando que ficar para sempre junto daquela pessoa companheira, que você tanto ama, é nada mais que um estorvo. Pensei que não veria gente assim, mas já percebi que este mundo está cheio. Porra, pessoal, deixem de ser burros, o amor é o sentimento mais forte e imortal que há. E existe sim neste planeta alguém que ficará contigo até os últimos dias da tua vida, embora ela nem sempre apareça.
Sei que ainda há muitas pessoas que não se enquadram no que eu falei aqui e para essas pessoas que eu peço: Vamos fazer a nossa parte para não deixarmos esse mundo um lugar nojento demais para se viver. Sejamos críticos sempre, e respeitemos sempre as bondades e a justiça.

Este foi um texto um pouco mais forte que os que eu escrevo, mas foi necessário. Nem sempre podemos falar calmamente com pessoas ignorantes.

Abraço, meus leitores,

Felipe B. Jesus.

sábado, 19 de setembro de 2009

Vida entre morte

Em um quarto de hospital, recuperando-me do incidente ocorrido em razão de salvar aquela que eu amava, percebi o quanto a minha vida é importante.
Claro, eu não devo começar pelo final. Tudo aconteceu em uma bela noite, que brilhava à luz da lua em nossos olhos. Eu e a minha recém conhecida amiga estávamos voltando de um belo show, quando fomos abordados por dois sujeitos. Inicialmente queriam apenas roubar nossos objetos, mas isso foi muito pouco. Logo percebi que iriam tentar algo com a minha amiga, uma violência horrenda, humilhante e nojenta.
Eu não poderia ficar parado. E, por incrível que pareça, eu gostava daquele momento, pois assim eu poderia deixar a minha vida, pois vivia com pensamentos no passado e sem esperança para o futuro, realizando meu maior sonho, o de morrer como um herói. Eles estavam armados apenas com canivetes, o que me deixou ainda mais seguro em proteger a minha grande amiga. A luta durou menos de 5 minutos, até chegar a viatura, levando os dois bandidos à delegacia e levando-nos em segurança ao hospital mais próximo para eu me recuperar das feridas. Feridas das quais eu me orgulhava, pois graças a elas eu consegui manter a integridade física de uma grande pessoa.
Mas apesar do meu orgulho, tudo aquilo doía demais, a tristeza do abandono, sofrido tempo antes ainda me atormentava e intensificava ainda mais a dor das feridas causadas pelos afiados canivetes daqueles marginais. Eu ia perdendo muito sangue pelo caminho do hospital e me sentia cada vez mais fraco, mas eu sabia que sobreviveria.
E lá fiquei, por vários dias na cama, refletindo sobre a vida, inclusive deparando-me com a morte. Quando isso aconteceu, eu tive a opção de escolher entre viver ou morrer. Admito, fiquei em dúvida, mas não demorou muito pra deixar o meu egoísmo de lado e viver, a fim de não fazer nenhuma pessoa que eu amo sofrer pela minha partida.
Claro, se fosse preciso arriscar a minha vida para salvar, não apenas essa amiga tão especial, mas qualquer outra pessoa que eu tivesse ao lado para proteger, eu faria, mas pensaria muito na minha vida e faria o máximo para sair vivo dela.
E nesse leito do hospital, sentindo a lágrima daqueles que rezam pela minha recuperação, eu sinto como a minha vida é importante e como eu posso fazer falta nesse mundo. Perdoem-me pessoas queridas, por preocupá-los com isso.

Este não é um texto baseado em fatos reais, é apenas um texto que reflete alguns dos meus pensamentos mais profundos.

Abraços queridos leitores,
Felipe Born de Jesus

sábado, 29 de agosto de 2009

Oscilações complexas

“Nunca deixem que lhe digam que não vale à pena acreditar nos sonhos que se tem. Ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém”. Esse é um trecho da música “Mais uma vez”, do Renato Russo. Hoje em dia nem sempre nos dizem que não tem como realizarmos nossos desejos, geralmente nos dizem que tudo é possível, basta acreditar.
O principal obstáculo, no entanto, é que nós mesmos temos que acreditar que nossos planos darão certo e que nós temos condições pra sermos “alguém”. Nossos familiares e amigos muitas vezes nos falam que acreditam na gente, que acreditam na nossa capacidade de obter o sucesso, quando na verdade, nem sempre pensamos assim.
O porquê de nem sempre pensarmos assim que é o problema. Quando estamos fracos, tristes, infelizes, duvidamos das nossas próprias capacidades, dos nossos próprios princípios. Dizemos a nós mesmos “não vale a pena acreditar nos nossos sonhos, pois eles jamais darão certo”, ou até mesmo “isso que um dia chamei de sonho, nada mais é do que uma utopia”. O medo de correr atrás de algo grandioso, quando estamos tristes, é o sentimento que nos faz descrer e desistir.
Mas agora, quando a vida começa a mudar e as coisas passam a dar certo, uma esperança sempre nasce. Às vezes ela nasce por causa dos familiares e amigos que acreditam tanto na gente, que sabem que, por trás de tanta descrença, há a verdadeira habilidade de confiança, e o desejo forte de lutar pelos sonhos, muitas vezes utópicos, para olhos comuns. E outras vezes a vida nos prova que ela pode ser justa, e nos faz acreditar naquilo que devemos.
Até pouco tempo eu não sabia como a minha vida poderia ficar boa, pois estava tão injusta e vazia. Um vazio no coração, que mesmo familiares e amigos não conseguiam preencher. Porém, de tanto insistirem em me amar, a crença deles fez o mundo melhorar. Quando eu mesmo disse que não poderia cumprir meus objetivos, aqueles que me amam provaram o contrário. A vida me mostrou esse contrário, dando-me a oportunidade que conquistei em outro momento de extrema alegria.
E nos altos da vida que realizamos nossos desejos, pois estamos fortes e capazes. Nos baixos necessitamos de ajuda, necessitamos daqueles que nos amam e que agüentam todo o obstáculo para, com suas crenças em nós, dar-nos as mãos para nos levantarmos, pois o mais difícil depois de levar um grande tombo é conseguirmos nos reerguer.
A vida é feita, portanto, de altos e baixos. Cabe a nós aproveitarmos os altos e superarmos o baixo, sabendo que há sempre alguém que acredita nos nossos sonhos.


Agradeço muito à minha amiga Thaís Bardini Idalino, por ter me ajudado na criação desse texto. Há pouco que nos conhecemos, mas você, minha amiga, já está me ajudando muito.

Agradeço a todos os leitores.

Um grande abraço,
Felipe Born de Jesus

sábado, 1 de agosto de 2009

Tormentos do Imaginável

Mais uma fase começa agora na minha vida. Agora, mais do que nunca, preciso do meu melhor. Preciso ser cada vez mais eu, e superar a barreira do possível.
Não posso mais aceitar a linha do imaginável e provável, devo atravessar e ver além dos meus sonhos. Aqueles mesmos que eu tenho em me formar, me tornar mestre e doutor, dono de uma empresa. Não posso viver com o parâmetro de um limite.
Eu sou o fruto da criação de duas pessoas maravilhosas, que sempre estiveram ao meu lado, mesmo quando não mereci e, por consideração a elas, irei superar qualquer obstáculo de impossibilidade.
Utopia significa lugar nenhum. É um lugar onde não conseguimos chegar, é um ponto impossível de se atingir. Diz-se utópico algo que é impossível. Utopia é o que eu pretendo superar em minha vida. Como? Não sei. Mas meu coração sabe, assim como a minha mente.
Não viverei às sombras de ninguém, nem do que um dia eu fui ou serei. Viverei pensando no que farei a seguir. Viverei com tal intensidade que cada momento não será jogado fora.
Quero morrer como herói, sonhador, um homem digno do título de Homem.
Sou apenas um ser humano como qualquer outro, com a diferença de que acredito no que sou capaz de realizar.
Grande abraço

sexta-feira, 10 de julho de 2009

No Leito da Morte

O que você faria se estivesse no último dia de vida e soubesse disso? Sabemos que a única certeza da vida é a de que vamos morrer, e que isso pode acontecer a qualquer hora e lugar, mas imagine que você soubesse exatamente o horário da sua morte e, mais que isso, que ela iria ocorrer em exatas 24 horas.
Ficaria tão preocupado em passar logo o tempo, queixando-se do seu trabalho? Pensaria em querer que a próxima semana chegasse logo, porque haveria uma festa, ou algum evento que é considerado de alguma importância? Acho que não. Se isso acontecesse, você iria aproveitar cada segundo, valorizando-os, pois seriam os seus últimos e eles jamais voltariam, sendo que nada mais poderia ser feito para reconquistá-los.
Se eu fosse morrer amanhã e soubesse disso, eu deixaria de lado as minhas mágoas, aproveitaria cada segundo do meu dia, até mesmo durante as atividades mais chatas, pois não teria mais a oportunidade de fazê-las de novo. Aproveitaria para dizer para cada pessoa o quão importante ela foi durante minha vida. Abraçaria a todas as pessoas que me ensinaram alguma coisa, e agradeceria pela vida maravilhosa que eu tive, e que elas fizeram parte. Aproveitaria para pedir perdão àqueles que eu fiz algum mal, e perdoaria aqueles que me fizeram mal.
Se não houvesse mais o amanhã, deixaria o sono para depois, mas faria questão de saborear as minhas comidas preferidas. Também choraria por não ter conseguido completar todos os meus sonhos, mas com o sorriso de ter obtido um grande sucesso, e poder ser motivo de orgulho para aqueles que eu amo.
Então, tudo o que eu posso fazer por enquanto é curtir a minha vida, pois não sei se hoje é meu último dia aqui. Pode ser que eu ainda viva o suficiente para realizar meus maiores desejos ou temores, mas talvez não haja tempo para isso, já que o futuro é o ser mais misterioso e incerto que há.
Apenas me pergunto: se não sabemos se amanhã existiremos, por que desejamos tanto que o tempo passe rápido? Por que gostamos tanto de deixar para amanhã o que temos vontade de dizer no agora? Espero que consigamos algum dia, e que não seja tarde demais, dar-nos conta de que realmente cada dia pode ser o nosso último. Cada encontro com os amigos poderá ser o último.


Abraços, pessoal. Vamos tentar viver cada dia como o nosso último e realizar hoje tudo aquilo que conseguirmos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Etapa nos Parênteses da Vida

Ano passado eu estava fazendo o terceiro ano do Ensino Médio, dedicando-me quase que exclusivamente para o temível vestibular da UFSC. Passava a manhã na aula, à tarde num cursinho preparatório e de noite às vezes ainda tinha alguma prova pra fazer.
E, graças ao esforço, obtive sucesso nessa minha etapa de vida. Consegui passar no vestibular. Em contrapartida, apenas para a segunda metade do ano. Ou seja, eu teria “férias extras” até agosto. E depois de tanto estudo, eu achei muito justo que eu aproveitasse essas férias e deixasse, pelo menos por algum momento, os estudos de lado. Entretanto, o que eu pensava era que a próxima etapa, depois do Ensino Médio, fosse o Ensino Superior, pelo menos aos que passaram no vestibular ou os que possuíam dinheiro para uma Universidade Particular.
Contudo, com mais seis meses de férias, eu não ficaria parado por muito tempo. Em março eu consegui um emprego, para ajudar um pouco em casa e me ajudar a passar o tempo até agosto. O que eu não imaginava era que esse emprego seria uma nova etapa na minha vida, uma fase de amadurecimento, crescimento, e amizades novas.
Meu jeito quieto de ser acabou causando insegurança, quanto a minha capacidade, por parte de alguns funcionários de onde eu trabalhava, e até mesmo do meu fiscal. Mas não demorou muito para eu provar que era capaz de realizar com êxito o meu serviço. E, conforme o tempo ia passando, meu relacionamento para aqueles que eu trabalhava foi se tornando maior que de colegas. Sem perceber, eu já os considerava meus amigos.
Eles me ajudaram a superar, com muito humor e palhaçada, um momento muito difícil pelo qual eu estava passando. Também me passaram algumas lições importantes de um curso, chamado Universidade da Vida.
O que era pra ser apenas um passatempo acabou se tornando uma nova etapa na minha vida. Com esses meus amigos eu aprendi muita coisa, cresci muito e, com o emprego, adquiri uma experiência que com certeza será de grande importância para a minha vida. Com um salário abaixo do mínimo, eu não tinha uma expectativa muito grande nesse trabalho, porém me surpreendi com a quantidade de coisas que me ensinaram e a quantidade de pessoas que eu conheci.
Sendo assim, graças a esse emprego eu consegui obter o que me faltava para estar preparado à Universidade, que é a capacidade de trabalhar em grupo, de aprender com os erros e conseguir distinguir o profissional do pessoal, embora muitas vezes eles andem lado a lado.
Até o dia 27 de julho continuarei trabalhando e depois disto enfrentaria o curso Ciências da Computação, mas é com antecipação que digo: Estou pronto.
Obrigado professores, por me passarem alguns conhecimentos necessários para passar no vestibular.
Obrigado meus colegas e amigos da Celesc, por fazerem parte da etapa que faz a ponte entre Ensino Médio e Superior.
Obrigado meus amigos de peito, por estarem comigo nos momentos mais difíceis da minha vida.
E, acima de tudo, obrigado minha família, por me colocarem nesse caminho tão maravilhoso e me darem todo o amor que uma criança precisa para crescer e se tornar um homem.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Aprendendo a crescer

Um ditado muito comum de se ouvir e ler é: “Há males que vêm pro bem”. Até ontem eu não tinha vivido tão intensamente esse ditado e, por isso, não confiava plenamente nesse pequeno texto.
Ontem briguei com duas das quatro pessoas que mais amo nesta vida. E, é claro, em uma briga nunca ninguém terá total razão, mas sempre se achará com ela.
Bati de frente, de forma verbalmente agressiva com uma delas. Ambos estávamos com os “nervos à flor da pele”, portanto, falando muito alto, como se aumentando o tom de voz fosse possível ganhar alguma discussão.
Após isso, ficamos sem nos falar por algumas horas, ignorando-nos completamente. Mas ficar brigado com quem nós amamos é, de fato, uma das piores coisas que um ser humano pode viver e, por isso, eu não poderia deixar aquela situação se manter até o dia seguinte.
Muitas vezes na vida é necessário que a gente coloque em uma balança tudo aquilo que a outra pessoa nos fez, para que a gente possa saber o quão especial ela é. E, sendo ele aquele quem me criou, quem sempre me deu tudo aquilo que eu precisei, embora nem sempre aquilo que eu queria, não foi difícil medir que o carinho que sinto por ele é bem maior que qualquer raiva que eu poderia sentir.
O que eu fiz, portanto, foi chegar perto dele e abraçá-lo, sem dizer uma palavra, pois nesse gesto estariam todas as que eu queria dizer no momento. E, daquele abraço, eu ouvi de um grande homem, cheio de caráter, de maturidade e de amor, as melhores palavras que já me foram ditas: “Filho, tu és um homem. Não pela tua altura, ou por ter 18 anos, mas pela tua cabeça”.
O fato de eu ser considerado um homem por alguém como ele significa que eu realmente sou. Embora eu ainda não tenha uma renda significante, muito menos condições para ser um adulto independente, eu já me considero um homem, um adulto, mas com muitas características de um jovem de 18 anos, justamente em respeito às palavras do homem que tenho mais orgulho, que é o meu pai.
Até então meu final de semana tinha sido ruim, mas por essas palavras ouvidas, tudo valeu à pena e a raiva que eu sentia sumiu, sobrando apenas àquela mensagem que me foi dita.
Concluo, com ajuda de meu pai, que ser um homem é saber enfrentar aqueles que a gente ama, mas ter humildade para abraçá-los e pedir perdão, mesmo que não em palavras. Passar por cima da raiva e saber balancear o nosso carinho é o que nos faz crescer.
E, para os que ainda não sabem quais são as quatro pessoas que eu mais amo, agora direi: meu pai, minha mãe, meu irmão e eu.



Agradeço a você que leu e um grande abraço,

Até logo,
Felipe Born de Jesus

sábado, 27 de junho de 2009

Sonhos

Certa vez me perguntaram: “Felipe, qual é o seu sonho?” Não faz muito tempo desde
essa pergunta, pra falar a verdade aconteceu há menos de um mês.
Frustrado pela falta de resposta, respondi que eu não tinha. E isso era verdade, até esse momento.
Buscando em minha própria mente, eu comecei a refletir sobre o que eu queria ser, qual o motivo de eu estar aqui e, como todos aqueles que fazem esse tipo de pergunta, não cheguei a uma grande conclusão.
Apesar disso, imaginei que, se um ser humano não tem um sonho, ele deve criar um, ter uma meta para a sua vida, ter um topo a alcançar. Pois de nada adianta escalar a montanha da vida, se não soubermos qual é o topo.
Embora eu acredite que devemos sempre manter um ciclo contínuo de metas, para não perdermos a vontade de alcançá-las, acabei criando a minha própria. Para muitos, o que eu direi nada passará de meras palavras ditas por um maluco sonhador, mas a verdade é que eu descobri aquilo que quero para mim, aquilo pelo que lutarei a alcançar.
Estou para entrar na Universidade Federal de Santa Catarina, uma grande Instituição que precisa de muita dedicação para entrar, dedicação essa que eu tive e obtive êxito no meu Ensino Médio. Após me formar, não pretendo simplesmente arranjar um bom emprego, pois minha ambição se tornou muito grande para apenas isso.
Eu desejo é continuar estudando, ser um mestre, depois doutor, quem sabe estudar fora do país. Tudo isso para ter bastante conhecimento e ser ainda mais rico do que já sou. Além disso, pretendo criar a minha empresa, ter meus funcionários para poder ajudar, ao dar-lhes oportunidades de emprego.
Também quero ter a minha família, os meus filhos ou filhas, a minha mulher. Dar-lhes tudo aquilo que meus pais me deram e que é o mais importante na criação de uma família, que é o amor.
Pode-se perceber que, embora minha ambição envolva ter dinheiro, jamais deixarei o amor de lado, muito menos o amor próprio. Pretendo ter saúde, para ter a maior de todas as riquezas.
Depois de muita reflexão, portanto, eu consegui traçar um objetivo para a minha vida, que é ter conhecimento, família, saúde, dinheiro e, por que não, a minha empresa?

Esses são meus sonhos, que lutarei para concretizá-los.

Espero que outras pessoas tenham sonhos tão grandiosos quanto os meus, com ambição e força de vontade para realizá-los, e desejo que façam isso sempre com muita humildade, como eu pretendo fazer.

Um grande abraço aos leitores.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Boas Vindas

O novo poeta está de volta. Seu nome, Felipe Born de Jesus.

Conforme as idéias fluírem em minha mente e poesias em meu coração, as divulgarei, para que vocês, meus queridos leitores e leitoras, possam ter algum proveito dos meus pensamentos.

Por algum tempo eu apaguei o meu blog, chegando a pensar que não o criaria de novo, mas as minhas opiniões devem ser passadas adiante, para que outras pessoas possam concordar ou não delas.

Meu texto não foi muito longo, nem palavras bonitas foram usadas, mas a minha mensagem é que a partir de agora, os meus sentimentos poderão ser vistos aqui, junto com os meus valores.

E eis umas palavras além das boas vindas: aquilo que eu exclui não voltará. Novas idéias que surgirão eu colocarei aqui e espero que vocês apreciem.

Sintam-me a vontade para discutir comigo, seja no blog, seja no MSN, felipeborndejesus@hotmail.com

Agradeço a atenção e espero que eu possa ajudar alguém com meus ideais.

Abraço do Felipe, O Novo Poeta.