sábado, 29 de agosto de 2009

Oscilações complexas

“Nunca deixem que lhe digam que não vale à pena acreditar nos sonhos que se tem. Ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém”. Esse é um trecho da música “Mais uma vez”, do Renato Russo. Hoje em dia nem sempre nos dizem que não tem como realizarmos nossos desejos, geralmente nos dizem que tudo é possível, basta acreditar.
O principal obstáculo, no entanto, é que nós mesmos temos que acreditar que nossos planos darão certo e que nós temos condições pra sermos “alguém”. Nossos familiares e amigos muitas vezes nos falam que acreditam na gente, que acreditam na nossa capacidade de obter o sucesso, quando na verdade, nem sempre pensamos assim.
O porquê de nem sempre pensarmos assim que é o problema. Quando estamos fracos, tristes, infelizes, duvidamos das nossas próprias capacidades, dos nossos próprios princípios. Dizemos a nós mesmos “não vale a pena acreditar nos nossos sonhos, pois eles jamais darão certo”, ou até mesmo “isso que um dia chamei de sonho, nada mais é do que uma utopia”. O medo de correr atrás de algo grandioso, quando estamos tristes, é o sentimento que nos faz descrer e desistir.
Mas agora, quando a vida começa a mudar e as coisas passam a dar certo, uma esperança sempre nasce. Às vezes ela nasce por causa dos familiares e amigos que acreditam tanto na gente, que sabem que, por trás de tanta descrença, há a verdadeira habilidade de confiança, e o desejo forte de lutar pelos sonhos, muitas vezes utópicos, para olhos comuns. E outras vezes a vida nos prova que ela pode ser justa, e nos faz acreditar naquilo que devemos.
Até pouco tempo eu não sabia como a minha vida poderia ficar boa, pois estava tão injusta e vazia. Um vazio no coração, que mesmo familiares e amigos não conseguiam preencher. Porém, de tanto insistirem em me amar, a crença deles fez o mundo melhorar. Quando eu mesmo disse que não poderia cumprir meus objetivos, aqueles que me amam provaram o contrário. A vida me mostrou esse contrário, dando-me a oportunidade que conquistei em outro momento de extrema alegria.
E nos altos da vida que realizamos nossos desejos, pois estamos fortes e capazes. Nos baixos necessitamos de ajuda, necessitamos daqueles que nos amam e que agüentam todo o obstáculo para, com suas crenças em nós, dar-nos as mãos para nos levantarmos, pois o mais difícil depois de levar um grande tombo é conseguirmos nos reerguer.
A vida é feita, portanto, de altos e baixos. Cabe a nós aproveitarmos os altos e superarmos o baixo, sabendo que há sempre alguém que acredita nos nossos sonhos.


Agradeço muito à minha amiga Thaís Bardini Idalino, por ter me ajudado na criação desse texto. Há pouco que nos conhecemos, mas você, minha amiga, já está me ajudando muito.

Agradeço a todos os leitores.

Um grande abraço,
Felipe Born de Jesus

sábado, 1 de agosto de 2009

Tormentos do Imaginável

Mais uma fase começa agora na minha vida. Agora, mais do que nunca, preciso do meu melhor. Preciso ser cada vez mais eu, e superar a barreira do possível.
Não posso mais aceitar a linha do imaginável e provável, devo atravessar e ver além dos meus sonhos. Aqueles mesmos que eu tenho em me formar, me tornar mestre e doutor, dono de uma empresa. Não posso viver com o parâmetro de um limite.
Eu sou o fruto da criação de duas pessoas maravilhosas, que sempre estiveram ao meu lado, mesmo quando não mereci e, por consideração a elas, irei superar qualquer obstáculo de impossibilidade.
Utopia significa lugar nenhum. É um lugar onde não conseguimos chegar, é um ponto impossível de se atingir. Diz-se utópico algo que é impossível. Utopia é o que eu pretendo superar em minha vida. Como? Não sei. Mas meu coração sabe, assim como a minha mente.
Não viverei às sombras de ninguém, nem do que um dia eu fui ou serei. Viverei pensando no que farei a seguir. Viverei com tal intensidade que cada momento não será jogado fora.
Quero morrer como herói, sonhador, um homem digno do título de Homem.
Sou apenas um ser humano como qualquer outro, com a diferença de que acredito no que sou capaz de realizar.
Grande abraço